O ano de 2024 está aí à porta, e com ele vêm as esperanças e os desejos que o novo ano nos reserva, no entanto já se sabe algumas coisas sobre o próximo ano e não são as melhores. Com o novo ano os preços vão aumentar.
As três principais operadores em Portugal, Meo, Vodafone e NOS, vão aumentar os seus preços, o pão vai ficar mais caro, para fazer face aos custos de produção, a eletricidade vai subir 3,7% para as famílias que estão no mercado regulado, sendo que as restantes operadoras do mercado liberalizado ainda não anunciaram o valor das subidas. Na habitação, as rendas vão ser atualizadas no seu valor mais alto, em 6,94%.
O tabaco também vai ter um aumento de, pelo menos, 30 cêntimos, juntamente com as bebidas alcoólicas, cujo imposto vai ter uma subida de cerca de 10%.
Com a entrada no novo ano termina a medida de iva zero em produtos básicos alimentares, o que faz com que seja espectável um aumento de preços em todo o tipo de produtos alimentares, do leite, aos legumes e à fruta, uma vez que as taxas de iva vão voltar a rondar os 6% e os 23%.
As embalagens de plástico podem vir a ter um preço superior aos atuais 30 cêntimos em janeiro, sendo que as embalagens de alumínio do take away também vão passar a ter um custo associado no início do ano. Para além disto, os sacos de plástico para venda a granel, como a fruta e legumes, vão ter um custo de quatro cêntimos.
Os medicamentos mais baratos também poderão registar um aumento em 2024, segundo informa a associação nacional de farmácias (ANF).
A nível de transportes, apesar do passe Navegante, em Lisboa, manter os mesmos preços, o mesmo não se pode dizer sobre os bilhetes de comboio da CP, que vão ver um aumento de preço de 6,25% nos bilhetes para o alfa pendular e para o celta e de 6,43% para os restantes. Também as portagens vão subir, devido à inflação as concessionárias vão fazer um aumento de 2,04% nas portagens.
No entanto nem tudo é ‘mau’, no próximo ano está previsto um aumento do salário mínimo, passando dos atuais 760 euros para 820 euros já em janeiro e as pensões também vão registar um aumento entre 5% e 6% a 1 de janeiro. A função pública também vai ter um aumento de 52 euros no ordenado mínimo a partir do inicio do ano.
O subsídio de desemprego mínimo vai registar uma subida de 33 euros, passando dos 552 euros para os 585 euros, e o máximo subirá 75 euros, para 1.273 euros.
O IRS e o IRS Jovem também vão sofrer alterações, que já estavam previstas no Orçamento de Estado de 2024, que passam por uma redução das taxas do imposto nos cinco primeiros escalões, e uma isenção de 100% no primeiro ano, no caso do IRS Jovem.