A ministra da Presidência garantiu hoje uma “rota de plena execução” do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), apesar da demissão do Governo, e anunciou que o desembolso dos próximos pedidos só chegará no início do próximo ano.
“Estamos, neste momento, numa rota de plena execução, quase mesmo a terminar o período […], a execução dos projetos, a execução financeira, estará garantida no último mês [do ano]”, disse Mariana Vieira da Silva, em declarações aos jornalistas em Bruxelas.
Questionada sobre o desembolso das próximas tranches do PRR, a ministra da Presidência do Conselho de Ministros referiu que o “terceiro e quarto pedido de desembolso estão neste momento em análise pela Comissão Europeia”.
A análise deverá estar concluída até ao final do ano, mas o desembolso não: “Acabámos por fazer a coincidência da revisão e da entrega destes dois pedidos […], a nossa expectativa já não é a de receber a verba neste ano de 2023”.
“Faremos tudo sempre em articulação, neste contexto diferente que agora vivemos, com o maior partido da oposição para garantir que Portugal está nas melhores condições para poder executar plenamente o PRR”, completou a governante, ‘número dois’ do executivo demissionário de António Costa.