Fernando Medina, ministro das Finanças afirma que o caso da compra de ações dos CTT pela Parpública é um “não caso”, e que é uma tentativa da direita denegrir e “atingir o novo secretário-geral do PS”.
“O que se está a passar com este caso é que os partidos da direita entenderam que queriam criar mais um caso para atingir o novo secretário-geral do PS, e inventaram um caso”, relacionado com “uma compra secreta, que não havia pareceres da UTAM, que não havia despacho de ministros, e os pareceres são públicos, existiam e eram reservados pelas matérias de defesa do interesse público”, prosseguiu o ministro das Finanças.
Para Medina, depois de estar provado que afinal os documentos existiam, a direita questionou sobre o porquê de se ter adquirido uma “coisa sem interesse público”. De acordo com o governante, ficou mais que demonstrado, na documentação entregue, “o interesse público daquela aquisição”, acusando de seguida a oposição por tentar imputar responsabilidade a Pedro Nuno Santos quando “não teve nenhuma participação na decisão de aquisição”. Por essa razão, diz temer que a campanha fique marcada por ataques da direita com “casos e casinhos”, procurando “denegrir a imagem do novo secretário-geral do PS”.
O ministro refere ainda que da direita “não há nenhuma palavra sobre como os portugueses podem ver os seus salários melhorados, não há nenhuma palavra sobre como se pode consolidar a sustentabilidade da Segurança Social e manter um Estado Social equilibrado e forte, de como vamos desenvolver as nossas infraestruturas e como é que elas se articulam”.